Amo os poemas curtos
Que me arrebatam
Com seus versos vorazes velozes
E suas rimas incertas abruptas ferozes.
Longos como o canto das cigarras
São os dias de verão
Alardeando amores eternos
Que em março se esvairão.
Amo os poemas curtos
Concebidos no silêncio noturno
Embebidos em surtos
De inspiração.
André Deschamps
terça-feira, 30 de março de 2010
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Bonito texto, André! Parabéns!
ResponderExcluirBoa Páscoa!